Ficando velho, ficando não, já estou velho.

FICANDO VELHO
Depois que você passa dos 60 anos, muitas coisas mudam

A cada ano você vai notando que nem tudo é “tão” importante como antes.

Estou fazendo 64 anos hoje. Depois dos 60, a idade engatou uma quinta e parece que os aniversários estão chegando mais rápido a cada ano.

Você olha ao redor e parece que se nota fora do contexto. O que fala não tem muita importância para 90% dos que estão perto de você, os restantes 10%, estes sim te valorizam.

Dias atrás para me criticar nas redes sociais, uma menina (deve ter uns 21 anos) se utilizou da frase “além de velho, duro”. Não me importo com insultos. Apenas analiso-os.

A partir de agora não tenho mais receio do que digo e nem para quem.

Esta idade te fornece uma noção plena de quem é seu amigo ou não e em quem pode confiar.

Você começa a querer distância de investimentos que por sua análise são pesados.

Em todo lugar que você chega, te dá vontade de ir ao banheiro e depois se sentar.

Passa a não gostar de sons altos e repetitivos.

Começa a pegar marra para dirigir.

Já tem maturidade de sobra para não acreditar em políticos.

Gosta de conviver arrodeado dos netos, filhos e amigos.

Quer ouvir e se interessa pela história de todo mundo.

Adora encontrar alguém que fez parte de sua infância.

Não ouve direito quando lhe chamam.

Passa a apreciar e conhecer mais sobre a natureza.

Dorme e não tem hora para acordar.

Toma um monte de comprimidos todos os dias.

Fica encanado quando alguém não lhe dá atenção.

Quando viaja não se importa com o dia que vai voltar.

Gosta de ficar em casa a maior parte do tempo.

Se dá bem ao usufruir da tecnologia, mas pouco sabe usa-la.

Um dos assuntos preferidos é sobre o seu time do coração.

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