7 Obesogênios Xenobióticos mais Comuns e seus Riscos

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Se você me acompanha por aqui, certamente já ouviu falar desses químicos perigosos.

Os xenobióticos são produtos que causam problemas de saúde ao alterarem nosso sistema endócrino.

Esse problema ocorre porque, muitas vezes, eles entram no organismo e são interpretados pelo mesmo como hormônios

Um dos resultados é o aumento do acúmulo de gorduras, que acontece por causa do crescimento estimulado das células adiposas.

Essa pode ser a causa oculta do ganho de peso, mesmo que se faça atividade física ou tente-se adotar uma dieta equilibrada – algo que cada vez mais vem afetando as pessoas.

Mas os únicos problemas não são o aumento da gordura corporal. Além de serem obesogênios, os xenobióticos trazem diversos outros riscos.

Os principais obesogênios xenobióticos e seus riscos

Veja agora quais são esses produtos químicos e o que podem causar:

1 – Bisfenol A (BPA)

Muito conhecido por fazer parte dos plásticos. Trata-se de um composto cujos estudos afirmam ser causador de:

  • Infertilidade
  • Deficiência de vitamina D
  • Inflamações
  • Aumento do risco de obesidade infantil

O BPA está presente em garrafinhas plásticas, brinquedos e outros utensílios plásticos.

Embora atualmente a indústria já esteja se conscientizando e produzindo opções sem BPA, eles podem envolver outros perigos. Clique aqui para ver um artigo especial sobre o assunto.

2 – Ftalatos

Outro produto também adicionado aos plásticos, especialmente embalagens de alimentos e cosméticos.

Diversas publicações científicas já demonstraram que estão associados ao ganho de peso, danos ao DNA e à fertilidade.

Pesquisas demonstram que boa parte da população dos Estados Unidos, por exemplo, apresenta ftalato no organismo.

3 – Tributilestanho (TBT)

Produto usado em tintas de navios e também em redes de pesca. Mas mesmo que você não seja um marinheiro ou pescador, pode estar exposto…

O tributilestanho acaba nas águas e consequentemente na vida marinha, tanto que já foi proibido em muitos lugares.

Pesquisas indicam que esse xenobióticos têm efeito obesogênio ao estimular no nosso corpo a conversão de células-tronco em células de gordura, levando à obesidade.

4 – Fumaça de cigarro

Não é segredo pra ninguém que a fumaça de cigarro é prejudicial à saúde – inclusive de quem nem fuma.

Mas além dos perigos mais conhecidos, está também o risco de obesidade.

As pesquisas feitas no Japão indicam que pessoas que fumam tinham maior probabilidade de serem obesas.

E mais: em comparação com bebês normais, os filhos nascidos de mães fumantes tendem a ganhar mais peso durante a infância.

5 – Atrazina

A atrazina é um agrotóxico muito usado e conhecido pela perigosa característica de permanecer nos vegetais, no solo e nas águas.

Ele pode se manter até mesmo a água da torneira! Assim como vários outros obesogênios xenobióticos, promove desregulação hormonal, causando:

  • Problemas de desenvolvimento
  • Alterações reprodutivas
  • Danos neurológicos
  • Prejuízos na imunidade
  • Aumento da resistência à insulina
  • Obesidade

6 – Ácido perfluorooctanóico (PFOA)

Outro tóxico resultante da poluição ambiental e muito resistente que se concentra nas águas.

Já foi classificado por agências dos Estados Unidos como possível responsável pelo aumento do risco de câncer.

Além disso, seu efeito obesogênio oferece risco às crianças.

Os estudos demonstram que bebês expostos ao ácido perfluorooctanóico têm maior índice de massa corporal e risco de obesidade infantil.

7 – Bifenilos policlorados (PCB)

Outro produto com o qual podemos ter contato durante o dia a dia sem nem saber.

Está em plásticos, tintas usadas em embalagens e produtos de borracha, ou seja, é muito fácil dar de cara com ele em um supermercado ou mesmo dentro de casa.

É proibido nos Estados Unidos desde o fim dos anos 70, mas até mesmo em locais como este pode ainda estar concentrado no solo e na água.

Os estudos mostram que, ao ser absorbido pelo corpo, o PCB aumenta resistência à insulina, podendo levar à diabetes tipo 2 e obesidade.

Como se proteger

Sim, eu sei que esses problemas todos causam grande preocupação. Mas há algumas medidas que podem minimizá-los, como:

  1. Evite ao máximo consumir alimentos que venham embalados em plásticos;
  2. Nunca aqueça potes de plásticos, principalmente no micro-ondas, pois ele pode liberar alguns dos compostos citados;
  3. Dê preferência ao uso de potes e garrafas de vidro sempre que possível;
  4. Tente ao máximo usar produtos orgânicos e naturais, e não só no caso da comida, mas também em cosméticos e até móveis;
  5. Use um filtro de água de osmose reversa, que retira qualquer impureza da água;
  6. Prefira panelas de aço inoxidável ou ferro fundido, que não estão propensos a terem esses químicos em sua composição;
  7. Carpetes e estofados que se dizem resistentes a manchas ou às chamas geralmente são fabricados com esses produtos químicos citados. Então, evite.

Quanto mais dessas dicas você seguir, mais protegerá sua família.

Supersaúde!

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