Contra o Brasil e contra os tabus: Argentina tentará quebrar escritas para ser campeã da Copa América

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o Brasil derrotou a Argentina por 2 a 0 no Mineirão (Nelson ALMEIDA / AFP)

A final da Copa América de 2021 entre Brasil e Argentina colocará lado a lado duas das escolas mais vencedoras do futebol mundial. No entanto, o histórico recente do considerado superclássico mostra uma espécie de supremacia brasileira. Até por isso, aos argentinos, um possível triunfo no Maracanã, neste sábado, às 21h, irá significar o fim de tabus que incomodam.

O mais expressivo é o jejum sem levantar uma taça. Após o título da Copa América em 1993, a Argentina entrou num marasmo onde as decepções tomaram conta de sua história. Desde então, a Albiceleste bateu na trave em sete oportunidades, em um total de 28 anos: duas vezes na Copa das Confederações (1995 e 2005), quatro vezes na Copa América (2004, 2007, 2015 e 2016) e uma vez na Copa do Mundo (2014). Brasil (três vezes), Chile (duas), Dinamarca e Alemanha foram as seleções que impediram um título argentino no período.

A abstinência ganha maiores proporções se analisarmos o contexto sul-americano nessa linha do tempo. Ademais da hegemonia brasileira nos anos 90 e na primeira parte do século XXI, com dois títulos de Copa do Mundo, cinco de Copa América e quatro de Copa das Confederações, outros rivais tiveram momentos de glórias: além do supracitado Chile, com dois títulos, a Colômbia, em 2001, e o Uruguai, em 1995 e 2011, também se sagraram campeões continentais. Os uruguaios, inclusive, ultrapassaram os hermanos como maiores vencedores de Copa América.

Lance
10:50:01

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