É escandaloso o acordão que permitiu o aumento de verbas para os partidos políticos. O Orçamento recém-aprovado dará R$ 4,9 bilhões para as legendas gastarem nas próximas eleições via fundo eleitoral (fundão), quase três vezes o valor liberado no último pleito. Juntando o fundo partidário (R$ 1 bilhão) e o ressarcimento às TVs e rádios pela propaganda eleitoral (R$ 738 milhões), haverá um recorde de R$ 6,7 bilhões aos partidos este ano.
Essa benesse com recursos subtraídos da Saúde e da Educação juntou os interesses do governo e da oposição. Os maiores beneficiários serão as candidaturas de Lula (R$ 878 milhões) e de Bolsonaro (R$ 870 milhões), além do ex-partido do chefe do Executivo, o PSL, que foi rebatizado de União Brasil e agora ensaia um acordo com Sergio Moro (um acerto de conveniências para inflar as bancadas do PSL e do DEM, mas que dificilmente trará ganhos ao ex-juiz).
Estadão Conteúdo
11:15:02
3 respostas
Parece que o governo federal, através do Presidente VETOU, NÃO APROVOU o aumento mas, como no nosso presidencialismo quem manda é o Congresso e o STF , agora teremos a bagatela de quase 5 bilhões de reais pra campanha política.
Lembrando que o presidente atual se elegeu gastando menos de 800 mil reais segundo declaração dele no TSE.
Lembrando ainda que o PT votou em peso para o aumento do valor pois ficará com a segunda maior parcela desse valor
Isto é conta sua. 800 mil reais. O cara está amarrado com todos os sujeitos ricos deste país.
O seu presidente mitológico fez um acordo para vetar já sabendo que o veto seria derrubado, e o fez para enganar seu público. Deu certo, vide o que você escreveu.