De acordo com a Polícia Civil, ainda não foi possível identificar a vítima, devido ao estado em que o corpo foi encontrado.

O veículo que estava pegando fogo ao lado do corpo pertence a um professor da cidade.

O caso é tratado pela Polícia Civil como morte suspeita.

Após denúncia, a Polícia Civil de Presidente Prudente, através da Delegacia de Defesa da Mulher constatou que funcionava na Vila Ocidental uma casa de prostituição. O local era mantido por um homem. Mulheres eram obrigadas a pagar um valor para o dono do imóvel e, enganadas, eram proibidas de ir embora.

Em busca minuciosa no interior da casa, realizada com autorização das mulheres que ali estavam, policiais civis localizaram na cozinha o suspeito. Em busca pessoal, localizaram com ele uma carteira em material sintético, com dinheiro em seu interior, bem como várias contas e recibos, que o indicavam como o responsável pela manutenção do local.

Ainda no local, os policiais civis constataram que há três quartos na casa. Em todos há cama de casal e petrechos para uso em programas sexuais, existindo uma cesta com preservativos intactos, além de objetos eróticos como pênis de borracha e cinturão, lubrificante, bem como comprimidos similares a um estimulante sexual.

As mulheres que estavam no local usavam trajes sumários.

Em entrevista com a delegada responsável pelo caso, as mulheres disseram que trabalhavam no local para o acusado, que era responsável pela locação do imóvel, pagamento de todas as despesas de manutenção, divulgação do local, assim como fornecimento de preservativos e objetos de higiene e enxoval para os quartos.

As mulheres ainda falaram que o indivíduo lhes pagava a quantia de R$ 50 por cada programa realizado.

As garotas de programa funcionárias do local ainda informaram ainda que os programas eram agendados por meio de divulgação em site específico de pornografia e prostituição, rede social e pelo celular de uso do local, sendo que todas tinham também celular e agendavam os atendimentos.

Em patrulhamento pela Rua Alvino Gomes Teixeira, policiais da Força Tática viram um indivíduo, em uma bicicleta, com uma sacola de papel em suas mãos.

Ao perceber a presença policial, o homem “mudou repentinamente da calçada para a pista de ciclismo”, atitude que motivou a abordagem.

Porém, ao acatar a voz de parada, o suspeito deixou a bicicleta no solo e correu, mas foi imediatamente detido pela equipe e submetido a revista pessoal.

Nada de ilícito foi localizado com o homem, mas ao verificar o interior da sacola foi encontrado um tijolo de maconha e algumas lascas da mesma droga.

Questionado, o indivíduo informou que tinha acabado de pegar a droga de uma pessoa desconhecida e a entregaria a outra, também desconhecida. Quanto a bicicleta, ele disse não saber a procedência.

Em seguida, a equipe foi até a residência do indivíduo, localizada no Conjunto Habitacional Brasil Novo, onde mais quatro porções do mesmo entorpecente foram localizados no quintal.