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NOTICIÁRIO SOBRE PRESÍDIOS
Não é fácil obter notícias sobre o cotidiano dos presídios. A gente sabe que uma penitenciária sempre é um “barril de pólvora”, seja qualquer uma delas, desde as que abrigam presos menos perigosos até as de segurança máxima. Sempre há assuntos que causam apreensão nos detentos, diretorias e também nos funcionários. E são deles que vamos falar agora.

NUM MOMENTO COMO ESTE TODOS MERECEM ATENÇÃO
A situação no mundo é caótica desde o aparecimento do coronavírus. O Brasil sempre foi um paraíso longe de terremotos, guerras, frio extremo e outras causas naturais. Mas agora o brasileiro está tendo que conviver com algo por qual nunca passou, uma pandemia séria, com risco letal para algumas pessoas. Como é algo invisível, muitos estão levando a coisa com a “barriga” (modo popular de se referir a algo em curso), mas estamos vendo que a situação é crítica e perigosa.

TANTO AQUI COMO LÁ DENTRO
O que fazer com uma população que parece que está “pagando para ver” Depois que o comércio reabriu, alguns parece que não estão nem aí para o vírus e se expõem sem máscaras ou em meio a aglomerações. Mas e o que pode ser feito no caso dos agentes penitenciários que estão confinados em seu turnos com os presos? Essa pergunta é difícil de responder. Sem menosprezo pela profissão e ao contrário, vejam com o “caos” psicológico causado por este vírus invisível é duro, real e danoso.

PRESOS E AGENTES
As situações para ambos diante da pandemia são quase que idênticas. O preso pode ter o coronavírus e passar para o agente e vice-e-versa. Os presos ficam e os agentes voltam para a sociedade depois do turno de trabalho. Os que já estão condenados correm o risco de terem uma segunda pena que é o Covid-19. Os agentes podem além de se contagiar ainda infestar a família e demais entes queridos. Isso já póde ter acontecido. Com os governos perdidos e despreparados diante da situação, até chegar uma solução prática para os presídios será difícil.

O QUE FAZER?
O prefeito de Presidente Venceslau Jorge Duran levantou uma bandeira sobre o assunto. Todos sabem que o barril de pólvora pode estourar de uma hora para outra mesmo é nas UTIs dos hospitais da região, devido ao grande número de presídios existente na região. Por isso, medidas especiais, rápidas e seguras, devem ser tomadas com urgência para o sistema penitenciário.

Testes em todos os presos. Novas formas de isolamento para os que apresentarem sintomas, mesmo diferente dos da Covid-19. Equipamentos de proteção individual para cada agente penitenciário, mesmo os de função burocrática. Revisão completa de higiene nas celas e cancelamento de visitas e transferências, além de banhos de sol em grupos de cada cela, com distancia segura entre eles. Não sou do ramo e apenas sugiro. Se o que o nosso Blog apresenta é algo apropriado, que seja colocado numa lista de prioridades.

TEMOS QUE PROTEGER PESSOAS
Tudo o que citamos é o que vimos e sentimos aqui do lado de fora, onde o medo também impera e nos coloca em pânico. Temos que agir com inteligência. Proteger o ser humano acima de de tudo e não deixar que  a explosão do temido barril atinja a toda uma região.

21:00:38

Uma resposta

  1. O governo do Estado determinou o isolamento no estado, mas nao está preocupado com seus servidores. Os agentes além de terem os adicionais de férias e adiant. de décimo terceiro suspensos, não tem equipamentos de proteção adequados e ainda receberam máscaras caseiras e de péssima qualidade. Mesmo com a suspensão das visitas, precisam revistar e manusear os pacotes de sedex que os presos recebem, correndo risco de contágio também. Acho que se o mundo está em quarentena, os presídios tbem deveriam estar. Presos nas celas sem entra e sai e sem visitas nem de advogados. E os agentes deveriam ser os primeiros a ser testados e receber equipamentos adequados e não ser obrigados a ter contato com presos, só em urgências. Na P2 já tem caso de agente que se contaminou e a esposa tbem.

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