O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (10) que retomará a guerra na Faixa de Gaza se o Hamas não cumprir os termos do acordo de cessar-fogo mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração ocorreu após o início da retirada parcial das forças israelenses e o retorno de famílias palestinas à Cidade de Gaza.
Netanyahu disse que o plano prevê o desarmamento total do Hamas e que, se isso não ocorrer de forma pacífica, será imposto pela força. Apesar das ameaças, Israel teria autorizado a entrada de ajuda humanitária coordenada pela ONU a partir de domingo (12), com 170 mil toneladas de mantimentos prontos em países vizinhos.
O Unicef alertou para o risco de aumento da mortalidade infantil caso as rotas de ajuda permaneçam restritas. O Patriarca Latino de Jerusalém, cardeal Pierbattista Pizzaballa, manifestou disposição para ir a Gaza e auxiliar na entrega dos suprimentos.
Na Europa, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, elogiou as iniciativas de ajuda humanitária, mas lamentou o alcance limitado das ações. O vice-premiê italiano, Antonio Tajani, informou que a assinatura oficial do cessar-fogo poderá ocorrer na próxima segunda-feira (13), com a presença da primeira-ministra Giorgia Meloni.











