Justiça torna réus 19 acusados de integrar esquema do PCC com empresas de ônibus

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A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réus 19 pessoas acusadas de integrarem um esquema de lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) por meio de empresas de ônibus na zona sul da cidade. As empresas, Transwolff e UPBus, teriam se beneficiado da extorsão de ex-cooperados da Cooperpam para obter contratos com a prefeitura.

Entre os réus, está Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, dono da Transwolff, e Silvio Luiz Ferreira, o Cebola, dirigente da UPBus. Cebola está foragido, enquanto Pacheco e outros suspeitos tiveram a prisão preventiva decretada. A Justiça também bloqueou R$ 600 milhões da Transwolff para garantir o pagamento de indenização aos ex-cooperados.

A investigação aponta que os dirigentes das empresas forçaram os ex-cooperados a renunciarem às suas permissões de operar no sistema de transporte público sem qualquer tipo de compensação. As vítimas relataram terem sido coagidas a assinar pedidos de demissão e abrir mão de seus direitos trabalhistas.

Ao menos 26 ações judiciais foram movidas por ex-integrantes da Cooperpam para cobrar os repasses previstos no estatuto social que nunca teriam sido pagos após os desligamentos. As empresas denunciadas não se manifestaram sobre as acusações.

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