O ex-presidente americano Donald Trump encerrou sua viagem à Ásia sem conseguir se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-un — um dos principais objetivos de sua visita. Trump alegou “problemas de agenda”, mas especialistas apontam que Pyongyang o ignorou deliberadamente por estar mais alinhada à Rússia.
Durante a viagem, Trump reafirmou preocupação com o avanço nuclear norte-coreano e disse manter um “bom relacionamento” com Kim, afirmando estar pronto para um novo encontro. Porém, analistas afirmam que o cenário mudou desde as reuniões anteriores entre ambos: agora, Kim estreitou laços militares e econômicos com Moscou.
Nos dias anteriores à visita de Trump, a Coreia do Norte realizou testes de mísseis e enviou uma delegação à Rússia para ampliar cooperação comercial e científica. Observadores avaliam que, com o apoio russo, Pyongyang se sente fortalecida e menos dependente de negociações com Washington.
Há temor de que Trump, caso retorne ao poder, possa reconhecer a Coreia do Norte como potência nuclear — uma mudança histórica na política americana, mas que elevaria as tensões na região e poderia desencadear uma corrida armamentista no leste asiático.
Douglas Confecções











