Apesar da falta de recursos para terminar 3,5 mil escolas em construção há anos, o Ministério da Educação (MEC) autorizou a construção de outras 2 mil unidades. Bom para mostrar no palanque de campanha, o projeto não tem recursos previstos no orçamento, o que deve aumentar o estoque de escolas não entregues pelo governo e esqueletos de obras inacabadas. Mesmo assim, os colégios já são anunciados por deputados e senadores aos seus eleitores.
O esquema de “escolas fake” tem como base o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), controlado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, por meio de um apadrinhado. O fundo precisaria ter R$ 5,9 bilhões para tocar todas as novas escolas contratadas. Com o orçamento atual, levaria 51 anos para isso. Ao priorizar obras novas em detrimento das iniciadas, o governo fere leis orçamentárias.
Estadão Conteúdo
10:20:03
Uma resposta
Matéria mentirosa.
O governo não abandonou “obras paradas”. o governo Federal entregou só no ano de 2021, 2.700 obras. A maioria parlizada em governos passados. O Brasil contabilizava 34.000 obras paradas remanescentes dos governos Lula, Dilma e Michel Temer.
Em se tratando do FNDE, Essas obras estao paradas por “irregularidades” .
O governo não pode deixar de fazer as suas obras porque governos incompetentes do passado não conseguiram concluir ou melhor sumiram com o dinheiro e não teimaram as obras.
Bolsonaro foi o governo que mais concluiu obras de governos passados.