YouTube já removeu 33 vídeos do canal de Bolsonaro desde abril

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Bolsonaro em live do dia 21 de outubro Foto: Reprodução

As grandes plataformas de redes sociais enfrentam maior pressão para endurecer e aplicar suas próprias regras contra fake news e discurso de ódio, principalmente após a explosão de desinformação na pandemia de Covid-19 e da invasão ao Congresso americano no início do ano.

No Brasil, o símbolo da mudança de tom, em meio à pressão internacional, são as remoções de postagens desinformativas disseminadas pelo presidente Jair Bolsonaro e por seus aliados. O YouTube é quem mais tem adotado a medida. Ao todo, a plataforma do Google removeu 33 vídeos do canal oficial do presidente desde abril, quando atualizou suas políticas para proibir vídeos que recomendem o uso de hidroxicloroquina ou ivermectina para a Covid-19, medicações sem eficácia para o tratamento da doença. Em setembro, uma nova atualização mirou teorias conspiratórias e desinformação sobre a vacina.

Apesar disso, as punições ainda são pontuais quando envolvem autoridades e diversos conteúdos do presidente e de seus aliados com mensagens falsas sobre a pandemia e outros temas seguem no ar, alerta o pesquisador Guilherme Felitti, da Novelo Data, que acompanha as remoções em perfis ligados à base bolsonarista.

Extra
11:50:03

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