Vôlei: FIVB anuncia novo calendário e classificação olímpica na praia para Tóquio

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Em reunião nesta quarta-feira, em Lausanne, na Suíça, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), anunciou importantes decisões para a modalidade. Na quadra, a entidade divulgou o calendário da temporada 2020/2021, após o adiamento dos Jogos de Tóquio e o cancelamento da Liga das Nações, ambos este ano. Na praia, ficou definido como será a classificação olímpica, que foi interrompida em função da pandemia do novo coronavírus.

– Agradecemos o apoio dos presidentes das confederações continentais, federações nacionais e ligas nacionais na adoção dessas mudanças, que ajudarão a facilitar o forte retorno do nosso esporte – disse o presidente da FIVB, o brasileiro Ary Graça.

A Liga das Nações em 2021 começará no dia 7 ou 11 de maio e terminará em 27 de junho, quase um mês antes dos Jogos Olímpicos. Por enquanto, a Itália e a China seguem comos os países anfitriões para as finais. Já os campeonatos continentais serão realizados de 19 de agosto a 19 de setembro do próximo ano.

Ainda na quadra, mas em relação aos clubes, a FIVB aprovou a permissão para que todas as ligas nacionais possam concluir a temporada 2019/2020 – no caso do Brasil, as Superligas feminina e masculina foram encerradas sem campeão nos dois naipes – ou iniciar a temporada 2020/2021 a partir de 1º de junho, com fim até 18 de abril de 2021. A FIVB, entretanto, ressalta que as confederações locais “implementem medidas abrangentes de segurança e proteção para garantir a saúde e o bem-estar de atletas, torcedores, funcionários e todas as partes interessadas envolvidas na organização de eventos”.

No vôlei de praia, a FIVB explicou como será a classificação olímpica. O novo prazo dp ranking foi prorrogado até 13 de junho de 2021, com a lista final divulgada no dia seguinte. O novo prazo de qualificação para a Copa Continental vai até até 27 de junho do próximo ano, com as finais na mesma semana de 21 a 27 de junho.

Os critérios de classificação para Tóquio não foram alterados. As equipes são obrigadas a participar de um mínimo de 12 etapas. Como antes, os 12 melhores resultados de uma dupla contarão para o seu ranking olímpico. No Brasil, Evandro/Bruno Schmidt e Alison/Álvaro Filho, no masculino, e Ágatha/Duda e Ana Patrícia/Rebecca, no feminino, já estão garantidos nos Jogos.

– Acreditamos que essas mudanças no sistema de classificação representam uma abordagem equilibrada, justa e universal que garantirá que os atletas com melhor desempenho tenham a oportunidade de se qualificar para os Jogos – completou Ary Graça.

Globo Esporte
11:00:03

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