Diante da inquietante propagação das variantes do coronavírus e a explosão de novos casos de contaminação no continente, líderes europeus, reunidos por videoconferência nesta quinta-feira (21), decidiram restringir as viagens não essenciais para os países da União Europeia, mas manterão abertas as fronteiras internas do bloco.
Apesar da alta de infecções e hospitalizações, os governos querem evitar outra onda de abre-e-fecha destas fronteiras, o que gerou caos no ano passado.
Por enquanto, os dirigentes do bloco decidiram que os certificados de vacinação devem ser utilizados apenas como atestados médicos, e não como documentos que viabilizem viagens dentro ou fora da UE. Atualmente, alguns países europeus solicitam a quem chega testes recentes de Covid-19.
A questão sobre o fechamento das fronteiras aos viajantes que não foram vacinados não é consenso entre os governos comunitários.
A Grécia, por exemplo, país que depende do turismo, propôs a criação de um certificado de imunização para que as pessoas vacinadas tenham liberdade para viajar, sem que tenham que passar por testes ou quarentena. Portugal, Espanha e Malta, cujas economias duplicaram com o turismo, apoiam a ideia.
Dinamarca e Polônia inclusive já começaram a emitir estes “passaportes de vacinação” para seus cidadãos imunizados. A França, no entanto, receia que a iniciativa possa limitar a circulação de pessoas tanto de dentro quanto de fora da União Europeia.
RFI
09:30:01