“Não me abandonem, não me deixem sozinho”, ouviu Mariano Israelit, um dos amigos mais próximos de Diego Maradona, na última vez em que viu o grande astro do futebol argentino.
As palavras foram ditas em março de 2020, e depois disso as conversas entre os dois foram apenas por telefone e mais escassas. Não só pela pandemia, mas porque, segundo Israelit, “mudavam o número de celular dele o tempo todo”.
Em entrevista à CNN, o amigo de Maradona conta que ele e outro amigo tentavam dizer “subliminarmente” para o ex-jogador da percepção de que ele estaria sendo isolado pelo seu entorno. Mas também queriam evitar gerar problemas com as pessoas que, naquele momento, eram do círculo do ex-jogador.
“É tudo muito triste. Ainda não acredito que ele não esteja aqui. Para mim, ele não morreu. Soltaram a mão dele”, diz Israelit sobre a morte do astro, de quem era amigo desde 1982. “É tudo muito confuso, muito estranho. Precisam esclarecer como ele morreu”, pede.
Há um ano, logo após a notícia que comoveu a Argentina e amantes de futebol em todo o mundo, centenas de argentinos se reuniram diante do estádio do Argentinos Juniors, o primeiro clube onde ele jogou profissionalmente, para homenagear o eterno camisa 10 da seleção albiceleste.
CNN
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