Ucrânia aumenta pressão para recrutar homens no exterior

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Kiev diz que vai deixar de prestar serviços consulares a cidadãos do sexo masculino que vivem no exterior, numa tentativa de forçar homens a voltarem e servirem no Exército. Mas há dúvidas sobre a legalidade da medida.”É bom que eu tenha conseguido meu passaporte em Colônia no ano passado e não precise mais ir ao consulado”, diz Oleh, de Kiev, que agora mora na Alemanha com sua esposa e três filhos. Essa foi sua reação ao anúncio do ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, de que os serviços consulares não serão mais prestados integralmente a cidadãos em idade de recrutamento militar que estejam no exterior. A medida é especialmente direcionada àqueles que não se registram numa junta militar.

“Viver no exterior não isenta um cidadão de seus deveres para com seu país de origem”, disse o ministro Kuleba nesta semana em uma publicação na rede X, acrescentando que será garantido “tratamento justo aos homens em idade de mobilização na Ucrânia e no exterior”.

Como consequência, Kiev parou de emitir passaportes para homens entre 18 e 60 anos que estão no exterior. Isso significa que os homens ucranianos em idade de recrutamento militar só podem obter passaportes no seu próprio país. A única exceção envolve a emissão de carteiras de identidade para facilitar um eventual retorno à Ucrânia. DW

 

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