Testes de Covid causam fila de quase 2 mil caminhões na fronteira da Argentina com o Chile

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Fila de caminhões em Las Cuevas, na província argentina de Mendoza, pouco antes da passagem internacional da Cordilheira dos Andes, entre a Argentina e a região de Valparaíso, no Chile, em 17 de janeiro de 2022. Entre 1,8 mil e 2 mil caminhões formam longas filas há 2 dias no lado argentino do Passo do Cristo Redentor, a passagem mais importante da fronteira com o Chile, como resultado de testes de Covid-19 impostos pelas autoridades chilenas, segundo transportadores argentinos. — Foto: Telam/AFP

Entre 1,8 mil e 2 mil caminhões estão parados há dois dias na fronteira da Argentina com o Chile , formando longas filas do lado argentino do Paso Cristo Redentor, a mais importante ligação entre os dois países, na Cordilheira dos Andes.

O “congestionamento” começou após o governo chileno endurecer seus controles sanitários aos motoristas estrangeiros, exigindo que os caminhoneiros apresentem testes negativos de Covid-19, segundo os trabalhadores de transporte argentinos.

Cerca de 900 caminhões argentinos cruzam diariamente a passagem Cristo Redentor, a partir da província argentina de Mendoza (que fica a 1.050 km a oeste de Buenos Aires). Em 2018, antes da pandemia, cruzaram a fronteira mais de 580 mil caminhões, segundo um recente estudo binacional.

“Em algum momento, a rede de suprimentos vai ser cortada. Não é um funil, é um tampão“, afirmou Daniel Gallart, da Associação de Proprietários de Caminhões de Mendoza, à agência de notícias France Presse. “Na prática, a passagem está fechada”.

“Estamos falando de 2 mil ou 1,8 mil caminhões. Vêm de todo o Mercosul. Segundo as estatísticas de tráfego, 50% são argentinos, 30%, brasileiros, e o restante de outros países”, disse Gallart.

G1
10:40:02

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