Supremo abre o ano com discussão sobre direito ao esquecimento

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Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) têm nesta quarta-feira (3), de fato, o primeiro dia de trabalho da Casa. Na segunda-feira (1º) ocorreu apenas a abertura oficial do ano judiciário, com discurso do presidente da Corte, Luiz Fux, e de outras autoridades, mas nenhum debate.

E já no primeiro dia vem uma discussão que atravessa anos e anos sem solução: o direito ao esquecimento.

Em resumo, pedem direito ao esquecimento pessoas envolvidas em crimes no passado ou brasileiros que não querem que parentes apareçam em reportagens ou menções a esses episódios na internet e outros meios.

Em discussão está mais do que um direito de não ser incomodado, de poder não voltar a ver aquele episódio doloroso que ocorreu há tanto tempo. Os ministros do STF analisam também até que ponto a proibição da citação desses crimes e escândalos não pode ser um ataque à liberdade de imprensa, coibindo pesquisas e prejudicando a abrangência das informações.

Se por um lado parece legítimo que pais de uma criança morta tenham o direito de não rever a cobertura do caso é mais questionável se criminosos podem, usando a mesma regra, limpar seus nomes em buscas na internet e proibir a veiculação de atos realizados há algumas décadas.

R7
10:02:01

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