Muitas pessoas têm, como maior patrimônio, quando não o único, sua força de trabalho. Por meio dela, extraem o sustento próprio e o dos seus e se realizam, ou não, profissionalmente. O emprego, forma de trabalho subordinado que assegura proteção na atividade e dignidade na aposentadoria, é conquista a ser preservada. Não se pode impor aos seres humanos, especialmente aos mais vulneráveis, a perda da essência, transformando-os no que não são. São pessoas físicas e não ficção jurídica, trabalhadores e não empreendedores ou empresários de si mesmos. A valorização do trabalho humano e os valores sociais do trabalho são pilares da decência. Não podem ser sufocados pelo capital.
JRDO, em 10 de maio de 2024. @joserobertodantasoliva