Petrobras: Pires defende política de preços, mas já falou a favor de subsídio temporário

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Menos de três semanas após o reajuste de 18,77% na gasolina e de 24,9% no diesel na refinaria, o presidente Jair Bolsonaro decidiu, nesta segunda-feira (dia 28), demitir Joaquim Silva e Luna, general da reserva e ex-ministro da Defesa que estava no comando da Petrobras há 343 dias. Em ano eleitoral, Silva e Luna se tornou alvo de críticas do governo e do Congresso após o aumento.

A troca veio a público no mesmo dia da saída do ministro da Educação, Milton Ribeiro, investigado pela Polícia Federal. Trata-se da segunda demissão de um presidente da Petrobras por Bolsonaro com o mesmo pano de fundo: a política de preços e o reajuste de combustíveis.

O economista Adriano Pires, especialista do setor de óleo e gás, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) e com interlocução com políticos em Brasília, irá assumir o cargo, confirmou o Ministério de Minas e Energia (MME) na noite de ontem.

Pires já se manifestou diversas vezes a favor da política de preços da Petrobras — que repassa flutuações nas cotações do dólar e do petróleo. Classificou tentativas de controle de preços como populistas.

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