O ‘pacificador’ do presidente

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou preferir que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho dele, permaneça no Brasil para “pacificar” o PSL, partido ao qual os dois são filiados. A declaração foi dada em Tóquio (Japão), onde participará de cerimônia hoje com o novo imperador, Naruhito.

O presidente foi questionado sobre a crise no PSL, que envolve a disputa pela liderança do partido na Câmara.

Mais cedo, o grupo ligado ao presidente conseguiu tornar Eduardo Bolsonaro o novo líder do PSL. Mas Bolsonaro já disse diversas vezes que indicará o filho para a Embaixada do Brasil em Washington (EUA).

“O Eduardo vai ter que decidir nos próximos dias, talvez antes de eu voltar ao Brasil, se ele quer ter seu nome submetido ao Senado para a embaixada ou não. Porque agora, se ele firmar, no meu entendimento não vou interferir porque se der certo, tudo bem, se der errado: ‘Pô, pai, qual é’. Vai ter que decidir se quer se submeter ou não”, disse o presidente.

Questionado, então, o que é mais “estratégico”, Bolsonaro respondeu: “No meu entender, ele ficar lá, ficar no Brasil. Ficar no Brasil, pacificar o partido dele, ver o que pode [inaudível] teve gente ali que foi para o excesso.”

Na Câmara, a Secretaria-Geral da Mesa ainda não informou o resultado da checagem das assinaturas da segunda e terceira listas pela liderança do PSL apresentadas ontem (que seriam a quinta e a sexta listas apresentadas desde a quarta-feira passada). Uma das listas é em apoio ao deputado Delegado Waldir e a outra, em apoio a Eduardo Bolsonaro.

G1
09:40:02

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