Nos passos de Mourinho e Jesus, nova geração de técnicos portugueses domina a Liga Europa

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Quando a bola rolar na tarde desta quinta-feira para os jogos de ida da primeira fase de mata-mata da Liga Europa, o sotaque lusitano vai falar mais alto à beira dos gramados do Velho Continente. Das 32 equipes que sonham com o título, oito são dirigidas por técnicos portugueses, 25% do total.

A “invasão portuguesa” na Liga Europa – maior contingente de técnicos de um só país nesta fase, seguido de longe pela Espanha, com quatro – confirma o bom momento da nova geração de treinadores de Portugal. Quatro deles dirigem times locais:

  • Bruno Lage, de 43 anos (Benfica),
  • Sérgio Conceição, de 45 anos (Porto),
  • Silas, de 43 anos (Sporting)
  • Rúben Amorim, o mais jovem da turma, com 35 anos (Braga)

Os demais estão à frente de clubes estrangeiros, de quatro países diferentes, o que mostra uma tendência de valorização do trabalho dos portugueses em todo o Velho Continente:

  • Nuno Espírito Santo, de 46 anos, (Wolverhampton)
  • Paulo Fonseca, de 46 anos (Roma)
  • Pedro Martins, de 49 anos (Olympiacos)
  • Luís Castro, o mais velho da turma, com 58 anos (Shakhtar Donetsk)

Pelo menos um deles não chegará às oitavas de final, já que Shakhtar Donetsk e Benfica se enfrentam nesta fase, com jogo de ida na Cracóvia, às 14h55 (horário de Brasília) desta quinta. Os outros confrontos dos times dirigidos por portugueses são: Wolverhampton x Espanyol (14h55), Sporting x Istanbul Basaksehir (14h55), Bayer Leverkusen x Porto (17h), Olympiacos x Arsenal (17h), Roma x Gent (17h) e Rangers x Braga (17h).

O feito pode ser considerado símbolo do momento de prestígio que os treinadores lusos vivem não só em terras europeias. Um dos grandes exemplos está perto, dominando as atenções do futebol brasileiro desde o meio do ano passado: Jorge Jesus, campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro com o Flamengo. Mas também há lusos conquistando países menos tradicionais, como a Coreia do Sul.

– A partir do momento em que nós percebemos em Portugal que a boa formação dos nossos jogadores passava pela maior qualificação dos treinadores, começamos cada vez mais a ter um nível de exigência maior, e a Federação Portuguesa começou a criar mecanismos para formação dos treinadores. Esse foi um dos potencializadores desta onda, um modelo de formação que foi se espalhando pela Europa – acredita o técnico português José Morais, atual campeão sul-coreano com o Jeonbuk.

Globo Esporte
10:20:03

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