A Academia de Futebol e os Meninos da Vila entram em campo neste sábado (30) no maior estádio do mundo para a primeira final brasileira da Libertadores em 14 anos. Palmeiras e Santos, também chamado de “O Clássico da Saudade”, se enfrentam em um duelo marcado historicamente, acima de tudo, pela nostalgia e a excelência técnica.
Na era de ouro do futebol brasileiro, entre o fim dos anos 1950 e o início dos anos 1970, o Santos de Pelé e a Academia de Ademir da Guia protagonizaram duelos históricos pela supremacia dos gramados da época. Ficou famoso, por exemplo, o confronto entre as duas equipes pelo Torneio Rio-SP de 1958. O placar? 7 a 6 para o Alvinegro da Vila Belmiro. Os mais velhos contam que o jogo chegou a provocar cinco infartos em meio às viradas sensacionais de placar.
Naquela partida, um menino que se consagraria naquele ano na Suécia como o maior camisa 10 da história já deixaria sua marca. Pelé liderou os santistas para uma virada acachapante no primeiro tempo. Após sofrer o primeiro gol palestrino, o Peixe foi para o intervalo com uma vantagem de 5 a 2.
O Pacaembu abrigava mais de 40 mil torcedores naquela partida. Indignados com a derrota parcial, os palmeirenses voltaram para o segundo tempo dispostos a equilibrar o jogo. Deu certo. O Palmeiras virou para 6 a 5.
Os verdes só não contavam com um ponta esquerda. José Macia, o Pepe, segundo maior artilheiro do clube, que hoje estará no Maracanã numa justa homenagem, ao lado do palestrino Evair. Com mais dois gols, ele decretou a vitória santista por 7 a 6.
CNN
09:20:02