No Brasil, saúde perde prioridade em gastos do governo

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Apesar da urgência, os gastos com saúde ficaram para trás no total de recursos que já foram pagos pelo governo para as ações emergenciais contra o novo coronavírus. Do orçamento de R$ 226,8 bilhões anunciado em novas despesas, R$ 56,5 bilhões já foram efetivamente desembolsados – sendo que, desse total, apenas R$ 5,4 bilhões foram direcionados para o Ministério da Saúde. É menos de 10% do que já foi gasto pelo governo.

O governo tornou disponível R$ 23 bilhões para o Ministério da Saúde e outros ministérios para medidas emergenciais – apenas 2,3% do total previsto. Outros R$ 16 bilhões foram transferidos como auxílio emergencial a Estados e municípios, mas, nesse caso, o ritmo de execução é ainda mais baixo: só R$ 1 bilhão foi pago.

A velocidade do desembolso tem sido maior para a linha de financiamento da folha de pagamento das pequenas e médias empresas. Dos R$ 34 bilhões orçados, a metade já foi efetivamente executada, ou seja, paga pelo governo federal. Os gastos com o auxílio emergencial de R$ 600 para os trabalhadores informais e desempregados também estão sendo gastos com maior rapidez. Dos R$ 98,2 bilhões orçados, um terço já foi pago.

Estadão Conteúdo
09:15:30

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