O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ampliou nesta quinta-feira (16) o estado de emergência no país em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
A decisão acontece após a opinião favorável da força-tarefa do país e 10 dias depois de sete cidades japonesas, incluindo a capital Tóquio, terem declarado emergência.
Abe também pediu uma redução de ao menos 80% nos contatos entre as pessoas, sugerindo para que as empresas deixem seus funcionários trabalharem de casa. O objetivo é limitar o uso do transporte público em até 70%.
Nishimura Yasutoshi, ministro do Desenvolvimento Econômico do Japão, informou que o número de infecções aumentou devido ao movimento regular de indivíduos ao longo do arquipélago.
Os governadores das 47 prefeituras japonesas poderão adotar medidas preventivas para motivar os cidadãos a permanecer em suas casas e a sair apenas para razões essenciais.
O estado de emergência japonês não equivale a um bloqueio real como é no modelo italiano. A nação asiática fornecerá recomençãoes às pessoas para limitar a interação social e emitirá avisos aos comércios para reduzir o horário de trabalho.
Ansa
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