Um comerciante, de 74 anos, foi agredido com uma barra de ferro nesta sexta-feira (19) depois que um homem, de 39 anos, ficou irritado ao saber que a mercearia de propriedade da vítima, no Bairro do Bosque, em Presidente Prudente (SP), não tinha cigarros contrabandeados do Paraguai à venda.
De acordo com as informações do Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa da Polícia Civil, o comerciante contou que o homem entrou na mercearia e pediu para comprar cigarros contrabandeados do Paraguai, mas, como a vítima lhe disse que não vendia esse tipo de produto, porque é proibido, o cliente ficou irritado e muito alterado.
O homem passou a discutir com o comerciante e a partir em direção ao idoso para tentar agredi-lo, mas acabou contido quando a vítima se apoderou de um pedaço de madeira para se defender, o que afastou o agressor.
Enquanto discutia, o cliente xingava o comerciante e, ao se afastar, apoderou-se de um tijolo que jogou em direção à vítima, também com o intuito de tentar agredi-la.
Como não conseguiu atingir o comerciante com o tijolo, o agressor, então, apoderou-se de uma barra de ferro, com a qual acertou a vítima e causou-lhe ferimentos.
Depois disso, o agressor saiu do local, mas começou a passar diversas vezes com uma motocicleta em frente à mercearia, fazendo intimidações ao comerciante e dizendo que a situação não iria ficar daquela forma.
Porém, uma viatura da Polícia Militar conseguiu abordá-lo no local em uma das vezes em que o motociclista passava em frente ao estabelecimento comercial.
Os policiais propuseram que o motociclista se submetesse ao teste do bafômetro, em razão do estado alterado e descontrolado em que se encontrava e ainda diante da aparência de embriaguez, mas ele recusou o exame.
Ele foi levado à Delegacia Participativa, onde um médico legista o examinou e constatou que estava alcoolizado e não embriagado.
A motocicleta foi recolhida administrativamente e levada ao Pátio Municipal de apreensões de veículos.
O suspeito foi liberado e vai responder por lesão corporal e injúria.
G1/Prudente
09:30:00
Uma resposta
Ora boa de ter um negocio que assusta valente pra acabar com a raça dele.