
Começa nesta sexta-feira a tão aguardada e renovada temporada 2021 do Circuito Mundial de surfe. Depois do cancelamento por conta da pandemia do Covid-19, a Liga Mundial (WSL) aproveitou a parada forçada em 2020 para realizar profundas mudanças no calendário e, principalmente, na forma de definir os futuros campeões.
A partir de agora, as finais do masculino e do feminino não serão mais no Havaí, que passa a ser o palco da abertura da temporada essa semana. Além disso, a disputa não será mais por pontos corridos. Os títulos mundiais serão definidos em uma competição final com os cinco melhores homens e as cinco melhores mulheres do ranking, que se enfrentarão em uma mata-mata no mês de setembro em Trestles, na Califórnia.
Depois da grande final do Pipe Masters de 2019, entre Italo Ferreira e Gabriel Medina, a WSL quer garantir que todos títulos mundiais sejam sempre decididos na água como aconteceu entre os brasileiros. A decisão do ano passado foi uma das raras vezes em que os números 1 e 2 do mundo definiram o título mundial na última bateria do último evento do ano.
Até chegar a essa bateria final em Trestles, em setembro de 2021, os melhores surfistas do mundo terão pela frente outras 10 competições para somarem pontos e se classificarem entre os cinco melhores que vão para o WSL Finals. A primeira parada já começa nesta sexta-feira para as mulheres no Maui Pro. Já os homens competem a partir da terça que vem no Pipe Masters. Foram nesses dois famosos picos havaianos onde tradicionalmente foram definidos os campeões mundiais dos últimos anos.
– O Havaí para sempre será especial. Treinei muito durante a pandemia, vou lutar para defender o título e também a etapa – disse Italo Ferreira, detentor do título mundial e da etapa de Pipeline.
GE
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