Os golpes financeiros que usam centrais de atendimento falsas aumentaram neste final de ano, segundo a pesquisa Radar Febraban (Federação Brasileira de Bancos), entidade que representa grandes instituições financeiras.
O golpe da central falsa, em que alguém pede dados do consumidor por telefone, aumentou de 18% em setembro para 28% em dezembro, atingindo sobretudo pessoas na faixa de 45 a 59 anos.
Houve aumento também no golpe do WhatsApp, em que alguém se passa por um conhecido solicitando dinheiro –24% relataram serem vítimas dessa abordagem, três pontos percentuais a mais do registrado em setembro.
O golpe mais comum ainda é a clonagem de cartão de crédito ou troca de cartões (48%), mas a modalidade registrou queda (dois pontos a menos que em setembro). A menção a esse tipo de fraude chega a 63% entre quem tem de 25 a 44 anos.
Entre os mais jovens, especialmente na faixa de 18 a 24, há relatos sobre o golpe do leilão da loja virtual falsa (5%).
As entrevistas foram feitas entre os dias 19 e 27 de novembro, com 3.000 pessoas acima de 18 anos e de todas as regiões do país. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos.
Em sua quarta edição, a Radar Febraban também apurou a percepção do brasileiro em relação ao custo de vida. Para 69%, a inflação tem pesado principalmente sobre o consumo de alimentos e outros produtos domésticos em dezembro, enquanto 42% sentem a alta dos preços, sobretudo ao abastecer o carro, aponta pesquisa da Febraban.
JBr
08:30:01