Extrema-direita da Itália debate liderança de Salvini

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O que havia sido um alerta no primeiro turno das eleições da Itália no início de outubro, confirmou-se como derrota após a realização da disputa final em 65 cidades italianas: a extrema-direita vive um momento de crise após a enorme expansão política a partir de 2018.

Se, no quadro geral, os partidos do que é chamado de “grupo de centro-direita” pelos jornais italianos têm cerca de 50% de votos no âmbito nacional, nas grandes cidades a situação é outra. Assim como ocorreu em outras nações, a Itália também começa a ver a questão da diferença de visão política entre os centros urbanos e as regiões mais interioranas.

Após os resultados do segundo turno, a centro-esquerda voltou a reequilibrar as forças nas capitais de província: são 12 nas mãos do Partido Democrático (PD) e oito nas da coalizão Liga, Irmãos da Itália (FdI) e Força Itália (FI).

Porém, as cinco maiores cidades do território – Roma, Turim, Milão, Bolonha e Nápoles – são governadas pelo PD – bem como oito das 12 cidades com mais de 250 mil habitantes e 17 das 25 cidades com mais de 125 mil habitantes.

Após os maus resultados, o principal líder conservador italiano, Matteo Salvini, teve um discurso confuso. Primeiro disse que, se olhar no quadro geral, a direita tem algumas cidades a mais sob seu comando. Depois, afirmou que os “eleitores sempre têm razão” e parabenizou os vencedores.

Ansa
10:30:02

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