Exterior e queda da Selic impulsionam Ibovespa, que acompanha cenário político

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O inesperado crescimento das exportações chinesas alivia os mercados internacionais, apesar das continuadas preocupações com a relação comercial entre o país asiático e os EUA. Esse bom humor atinge também as commodities, com o petróleo, por exemplo, avançando perto de 10% em Nova York. Por sua vez, este quadro impulsiona o Ibovespa, que ainda se beneficiar do corte de 0,75 ponto porcentual na taxa Selic na noite de quarta-feira, para 3,00%. Além disso, otimismo deve ser reforçado na interpretação de que o Comitê de Política Monetária (Copom) tende a promover nova redução dessa magnitude em junho, com o juro indo a 2,25% ao ano.

Para o Itaú Unibanco, seria necessário um agravamento ainda mais intenso da situação fiscal e um nível ainda mais depreciado da taxa de câmbio para impedir que o Copom repita em junho a decisão de ontem. “Nossa opinião é que o Banco Central BC leve a taxa Selic para 2,25% ao ano no Copom do próximo mês, nível que deve ser mantido até o fim do ano”, diz, em nota.

Apesar do otimismo com a Bolsa nesta quinta-feira, a instabilidade política e o avanço dos casos de pessoas infectadas e de mortes pelo novo coronavírus no Brasil podem limitar os ganhos. “O presidente Jair Bolsonaro diz que o Paulo Guedes ministro da Economia tem total liberdade para tomar decisões. No entanto, vetou as contrapartidas pedidas pelo Guedes no projeto de socorro a Estados e municípios. Esse desgaste acaba incomodando no curto prazo”, descreve um analista. O projeto de ajuda emergencial a esses entes foi aprovado ontem, assim como o chamado Orçamento de Guerra. Ambos agora seguem para sanção presidencial.

IstoÉ
12:00:03

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