Ponto de Vista
Acho sim o vereador Raphael Balhestero um bom legislador, corajoso, estudioso e com belas passagens pela Câmara. Ontem, ao acompanhar o seu discurso na Câmara Municipal, vi que o mesmo deu um basta numa “celeuma” que envolvia sua família na questão do Auxílio emergencial do governo.
Entendi o caso como “Remissão”, que equivale a perdão; “No Direito das obrigações, a remissão é uma forma de extinção da obrigação pela qual o credor perdoa a dívida do devedor, não pretendendo mais exigi-la. Dá-se entre dois sujeitos obrigacionais, não sendo admitido que um terceiro seja prejudicado pela ação de remissão”. Achei que o mesmo agiu corretamente fazendo a devolução de dinheiro e dando um fim digno para o caso, procurando a remissão para os que os criticavam, o perdão da falta sob condição de arrependimento.
Fiz uma nota destacando o seu ato e sua fala, que além de estar sendo transmitida pelo site da Câmara também estava ao vivo pelo meu canal de Facebook. Destaquei uma nota hoje e citei o caso, de maneira que as pessoas que se interessassem pela matéria pudessem ver a boa vontade do chefe da família em dar um fim no caso. Infelizmente notei que uma das partes nesta história ainda está resmungando e atirando para todos os lados demonstrando não saber ao certo a bela conduta que o marido teve.
Sendo assim, não entendo as ações de alguns, querendo colocar culpa no mundo por seus atos. Vai andar em esteira, suar, suar e não chegar a lugar algum. O que posso dizer é que a tal pessoa poderia optar por entender e aprender o que é remissão ou então continuar pelo menos sabendo, remoer a dor.
Nota da Redação
Essa história de que todos que pagam impostos têm o direito ao Auxílio Emergencial é uma retórica anormal para a situação “anormal” que estamos vivendo. Se fosse assim o meu quarteirão, e o quarteirão da frente, e outro , o outro, o outro e o outro e os sequentes também têm moradores que pagam impostos regularmente. Quer dizer, toda população iria ter o direito de receber os R$ 600,00.
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