Em uma década, a população idosa na 10ª RA (Região Administrativa) do Estado de São Paulo, cuja sede é Presidente Prudente, cresceu 31,42%, ao passar de 122.357 idosos em 2011 para 160.813 na projeção de 2021, divulgada recentemente pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Na contramão, a quantidade de crianças e adolescentes de zero a 19 anos teve uma queda de 14,05%, ao passar de 229.871 para 197.552 pessoas no período analisado. Para o sociólogo Marcos Lupércio Ramos, este é um movimento já esperado e comum dos últimos anos, em que fatores culturais, a melhora na qualidade de vida da população idosa e a interferência financeira nas famílias moldaram uma sociedade com taxas de natalidade menores e expectativas de vida maiores.
De acordo com a Fundação Seade, as projeções populacionais constituem uma das mais importantes atividades desenvolvidas pela instituição, de forma que, com um apurado sistema de acompanhamento de nascimentos e óbitos – que cobre todo o Estado de São Paulo, a fundação elaborou e aprimorou, durante as últimas décadas, uma sólida metodologia para projetar a população paulista e delinear cenários demográficos.
“As projeções populacionais são essenciais para orientação de políticas públicas e tornam-se instrumentos valiosos para todas as esferas de planejamento. Estas informações viabilizam análises das demandas por serviços públicos, além de serem fundamentais para o estudo de determinados segmentos populacionais para os quais são formuladas políticas específicas”. Tais projeções entram ainda no cálculo de vários indicadores econômicos e sociais, como, por exemplo, o PIB (Produto Interno Bruto) per capita e o número de leitos hospitalares por mil habitantes.
O Imparcial
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