E o nome dela é Lourivani Cunha de Oliveira e nós a conhecemos como Lourivone.

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Lourivani Cunha de Oliveira é enfermeira em Presidente Venceslau. Imagem: Redes Sociais.

Artigo/Homenagem
PATRÍCIA LOPES DE OLIVEIRA ESCREVE SOBRE LOURIVONE


E o nome dela é Lourivani Cunha de Oliveira e nós a conhecemos como Lourivone.

Nas minhas visitas a Santa Casa, ainda na adolescência, para tratar cólicas de rim, tive a alegria de conhecer a essa pessoa única.

E nessas idas e vindas nossa amizade foi se solidificando. E passamos a dividir momentos de alegria e tristezas.

Estava com ela quando o seo Joaquim faleceu. Lourivone tinha muito respeito e amor por aquele pai. Foi um momento difícil. E amigos se fazem presente nos bons e maus momentos.

E todas as vezes que precisei era recíproco o sentimento. Quando minha mãe adoeceu e tomei conhecimento que se tratava de uma doença grave, fiquei sem chão. Foram dias aflitivos, dolorosos, excruciantes!

Minha mãe estava hospitalizada em Presidente Prudente e durante esse período, quando não podia ficar no hospital eu viajava todos os dias para vê-la. Estava cansada e triste. Foi aí que a Lourivone foi a minha casa e se ofereceu para cuidar dela em Prudente. Ela sabia da dor que eu sentia em minha perna direita, eu havia operado anos antes e usava um aparelho para conter a dor.

Ela então passou a ficar no hospital com a minha mãe. O que me tranquilizava muito, pois tinha experiência com doentes

Lourivone trabalha em nossa Santa Casa desde 1973. É muito tempo! São 50 anos de dedicação!
Ela é auxiliar técnica de enfermagem. Para mim, um anjo!
Que me acolheu milhares de vezes, naqueles momentos de muita dor e sofrimento, sempre com profissionalismo e muito carinho.

Lembro que no dia em que minha mãe faleceu ela estava comigo na Santa Casa de Presidente Prudente. Eu segurei a mão da minha mãe por horas. Em determinado momento eu pedi para Roberta, que também estava lá para segurar a mão de minha mãe que eu ia tomar água. E quando virei as costas ela morreu. Então elas me disseram que minha mãe havia parado de respirar. Eu me desesperei e sai correndo para trazer um médico. E nesse momento Lourivone pediu para que eu ficasse fora do quarto e entrou com o médico.

Dali uns minutos veio me contar que minha mãe havia mesmo falecido. Entrei no quarto, abracei minha mãe e chorei muito. E daí para frente os cuidados foram comigo. E ela também foi quem avisou o meu irmão mais velho, a minha família.

Essa é apenas uma de tantas histórias, dentre tantas. Quantas pessoas ela não amparou?

Lourivone começou a trabalhar no hospital no ano de 1973. Conheceu vários diretores e provedores. Viu passar por ali muitos médicos e enfermeiros. Viu nascer e morrer muita gente!

Viu pessoas adoecerem e se curarem. Viu pessoas alegres e outras muito tristes. Conversou com os enfermos, com os parentes e amigos. Foi palavra boa em instantes difíceis. Soube consolar, abraçar e silenciar diante da dor.

Ela ainda se lembra de muita gente com saudades. Eu tenho muito orgulho de sua amizade e muito respeito pela sua trajetória pessoal e profissional. Ela está e sempre estará em minhas melhores lembranças e em meu coração. Porque os verdadeiros amigos sempre se fazem presente nos momentos mais duros, pesados, difíceis.

Os verdadeiros amigos permanecem!

Obrigada por tudo Loreta!
Obrigada Lourivone!
Tenho certeza que esse agradecimento é também de muita gente. Nossa cidade sabe de sua importância. Que Deus te abençoe imensamente!

PATRÍCIA LOPES DE OLIVEIRA
Escritora

Uma resposta

  1. Bonita homenagem a uma pessoa ímpar. Também conheci a Lourivone quando minhas filhas nasceram. Hoje uma com 21 anos a outra com 17anos. Sempre foi uma pessoa atenciosa e carinhosa. Parabéns pela sua dedicação por esses 50 anos, tenho certeza que mais pessoas tem estória para contar sobre essa grande mulher. PARABÉNS.💐🎁💐🎁

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