Dependência de doações ameaça tratamento de hanseníase no país

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Distrito Federal, Pernambuco e São Paulo enfrentaram problemas recentes no abastecimento de remédios usados no tratamento da hanseníase – doença infecciosa crônica, causada por uma bactéria, que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, e cuja cura depende dos medicamentos disponíveis apenas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Gestores da área de saúde desses estados e do DF confirmaram para a Agência Brasil que, nos últimos meses, deixaram de receber, do Ministério da Saúde, parte da medicação (clofazimina, dapsona e rifampicina) que uma multinacional farmacêutica doa para a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), responsável por repassar os produtos ao Brasil.

Segundo as secretarias de saúde e representantes de organizações ouvidos pela reportagem, o ministério informa que, em função da pandemia da covid-19, houve problemas com a produção e a distribuição dos remédios no exterior. A situação, no entanto, já estaria sendo normalizada, ainda que algumas unidades de saúde sigam desabastecidas.

Para a Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que o laboratório indiano que produz a dapsona está enfrentando problemas e, por isto, atrasou a entrega à Opas/OMS das cartelas contendo os dois ou três medicamentos que devem ser administrados conjuntamente conforme a classificação clínica da doença (paucibacilar ou multibacilar, respectivamente)

Estadão Conteúdo
10:40:03

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Agência Moré de Notícias