CPIs paulistas têm pouco ou nenhum resultado

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A maior parte das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) da Assembleia Legislativa paulista terminou o ano de 2019 esvaziadas, e com poucas conclusões que possam ser aproveitadas pelo poder público. O resultado ocorre após assessores da base do governo, em março, montarem acampamento na frente da secretaria de protocolos da Casa para impedir a instalação de uma CPI contra a Dersa – que ficou para 2021.

A CPI do Táxi Aéreo, uma das cinco instaladas na Alesp, foi encerrada sem sequer apresentar um relatório final. Outras duas comissões falharam em comprovar as suspeitas de irregularidades que motivaram sua instalação, e foram encerradas com relatórios com recomendações que já são adotadas ou têm pouco detalhamento técnico.

Na comissão que investigou o Táxi Aéreo, cinco das 11 reuniões convocadas tiveram quórum insuficiente ou foram canceladas. Os deputados ouviram um total de três pessoas, e a última reunião foi realizada em meados de setembro – cerca de dois meses antes do prazo para conclusão dos trabalhos.

O relator da comissão, Rodrigo Gambale (PSL), diz que o relatório não foi apresentado porque, no dia marcado para a leitura, o número de deputados que compareceram era insuficiente para iniciar a reunião. Ele atribui o problema ao funcionamento de comissões em horários simultâneos. “Não deu quórum, e o dia da apresentação do relatório seria no dia de prazo final para todas as CPIs”, disse.

Estadão Conteúdo
09:35:02

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