Nas Olimpíadas, a ideia é que as competições não sejam descaracterizadas. Nelas, dois breakers se enfrentam. Usualmente cada batalha é composta por quatro rounds, em dois tempos.
Os atletas são avaliados por cinco jurados, que determinam a pontuação levando em conta critérios de criatividade, personalidade, técnica, variedade de movimentos, performatividade e musicalidade. Em cada entrada, o breaker tem entre 40 segundos e 1 minuto e 10 segundos para executar os principais fundamentos do breaking, a seguir:
Top rock
Sequência de passos e movimentos em pé, feitos pelo breaker antes de iniciar seus movimentos no chão. É neste momento que o breaker mostra sua ginga e capacidade de entrar no ritmo da música.
Drops ou ‘go-down’
Movimentos de transição que o breaker usa para sair do top rock e iniciar a dança no solo de maneira natural, sem que haja quebra no ritmo.
Foot work
Conjunto de movimentos com pés e pernas, feitos quando o breaker já está no solo e coloca as mãos no chão para dar suporte ao corpo.
Freeze
É quando o breaker mantém determinada posição por alguns segundos, como se estivesse congelado. Usado para marcar momentos de quebra na música ou finalizar sequência de passos.
Power Moves
São os movimentos acrobáticos usados pelos breakers para dinamizar a apresentação. A seguir, os principais power moves:
- Flare: movimento em que o breaker mantém as mãos no chão, enquanto tronco, cintura e pernas estão no alto em movimento giratório.
- Windmill: um dos primeiros movimentos acrobáticos do breaking, nele o dançarino apoia os ombros no solo e faz movimentos giratórios com as duas pernas e a cintura para o alto.
- Head spin: o dançarino se equilibra com a cabeça no chão em movimentos giratórios.
- Airflare: num dos movimentos mais difíceis do breaking, o atleta executa um flare com apenas uma das mãos apoiadas no chão, e vai girando o corpo em 360 graus.
Globo
15:30:02