O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas (ONU) responsável por monitorar a crise ambiental no planeta, divulgou nesta segunda-feira (9) um alarmante relatório que aponta o impacto das atividades humanas no aumento da frequência de fenômenos meteorológicos extremos.
De acordo com o estudo, em 2019, último ano antes da pandemia de Covid-19, a concentração de dióxido de carbono (CO2), gás resultante sobretudo da queima de combustíveis fósseis e causador do efeito estufa, atingiu o maior valor em 2 milhões de anos.
Já os índices de metano (CH4) e dióxido de nitrogênio (NO2), também relacionados ao aquecimento do planeta, chegaram aos patamares mais elevados em 800 mil anos. Além disso, a temperatura da Terra cresceu nos últimos 50 anos em velocidade sem igual em um período de dois milênios.
Ansa
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