Como o Banco do Brasil perde por ser estatal

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Em abril, o Banco do Brasil sofreu uma interferência inusitada. O presidente Jair Bolsonaro vetou propaganda que exibia a interação de diversas pessoas, clientes potenciais, com o mundo virtual. Além da perda financeira, sacrificou o objetivo de influir no segmento dos jovens, que cresce velozmente.

“Quem indica e nomeia o presidente do Banco do Brasil não sou eu? Não precisa falar mais nada, então”, declarou o presidente, numa interpretação canhestra de seu poder. A lei veda esse tipo de intromissão nas empresas estatais. A intervenção realçou o quanto o BB perde por ser controlado pelo governo. Hoje, nada, a não ser visões obsoletas e anticapitalistas, justifica que seja parte do Estado.

A criação do BB, após a chegada da família real (1808), inspirou-se no Banco da Inglaterra, então controlado por capitais privados e com poder de emissão baseado em um lastro. Destinava-se a suprir moeda divisionária à praça do Rio de Janeiro, então em rápida expansão. O BB faliu quando D. João VI retornou a Portugal e subtraiu o lastro em ouro.

A segunda versão (1853), nasceu da junção do BB do Barão de Mauá com o Banco Comercial do Rio de Janeiro. A terceira e atual (1905) surgiu de fusões em meio a uma crise bancária, quando o controle foi transferido ao governo. O BB virou empresa estatal.

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