As apreensões da droga K4 dispararam nos presídios da região de Presidente Prudente (SP) entre os anos de 2019 e 2020, de acordo com dados da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP). Em 2019, houve o total de 41 apreensões, sendo 35 com visitantes de presos e 6 em correspondências. No ano seguinte, o salto foi de mais de 500%, passando para 259 apreensões, sendo 24 com visitantes de presos, 234 em correspondências e 1 em área externa de presídio.
A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm uma reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da droga, porém, muito mais potente.
Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários. Nas unidades prisionais da região de Presidente Prudente, as apreensões desse entorpecente têm sido cada vez mais comuns.
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil ao G1, a K4 em si não é uma droga, é uma forma de produção em que a droga é manipulada para forma líquida e, em sequência, a referida substância impregnada em papel. A origem de sua constatação se iniciou com a maconha sintética e, atualmente, toda sua produção engloba todos os tipos de drogas.
A K4, conforme a Polícia Civil, é produzida nos grandes centros urbanos.
“Apesar de rotineiramente encontrada nas unidades prisionais, já que os visitantes tentam ingressar com tal substância no interior das penitenciárias, até o momento não foi descoberto nenhum laboratório clandestino de produção e distribuição desse tipo de droga na região de Presidente Prudente”, informou a instituição ao G1.
A droga, no Oeste Paulista, é consumida especialmente por homens que estão reclusos em estabelecimentos prisionais.
G1/Prudente
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