Não há solução simples para a crise climática, mas a fusão nuclear pode ser o mais próxima disso. Na busca por uma fonte de energia confiável quase ilimitada e sem emissão de carbono, os cientistas já geraram energia desta maneira antes, mas lutam há décadas para sustentá-la por muito tempo.
Nesta quarta-feira (9), no entanto, cientistas do Reino Unido anunciaram que mais que dobraram o recorde anterior para gerar e sustentar a fusão nuclear, que é o mesmo processo que permite que o sol e as estrelas brilhem com tanto brilho.
A fusão nuclear é, como o próprio nome sugere, a fusão de dois ou mais átomos em um maior, um processo que libera uma tremenda quantidade de energia na forma de calor.
A energia nuclear usada hoje é criada por um processo diferente, chamado fissão, que se baseia na divisão dos átomos. Mas esse processo cria resíduos que podem permanecer radioativos por dezenas de milhares de anos.
Também é potencialmente perigoso em caso de acidente, como o desastre de Fukushima no Japão em 2011, desencadeado por um terremoto e tsunami.
A fusão, por outro lado, é muito mais segura, produz poucos resíduos e requer apenas pequenas quantidades de combustível abundante de origem natural, incluindo elementos extraídos da água do mar. Isso o torna uma opção atraente à medida que o mundo se afasta dos combustíveis fósseis que impulsionam as mudanças climáticas.
CNN
09:15:20