Após reunião com os chefes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a fim de buscar soluções para conter o agravamento da crise da Covid, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que os “remédios políticos” no Congresso contra a “espiral de erros” no combate à pandemia são “conhecidos”, “amargos” e alguns, “fatais”. Sem mencionar um eventual processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, Lira ressalvou que a aplicação desses “remédios” não é a intenção dele.
“Muitas vezes [os remédios políticos] são aplicados quando a espiral de erros de avaliação se torna uma escala geométrica incontrolável. Não é esta a intenção desta Presidência. Preferimos que as atuais anomalias se curem por si mesmas, frutos da autocrítica, do instinto de sobrevivência, da sabedoria, da inteligência emocional e da capacidade política”, declarou em discurso no plenário da Câmara.
O deputado disse ainda que estava “apertando o sinal amarelo” e citou “erros primários, desnecessários e inúteis” de governos, sem especificar o alvo da crítica.
G1/Prudente
09:20:01