Brasil passa no teste pós-Rio 2016, tem ciclo esportivo quase perfeito, mas ainda convive com problemas

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O Brasil passou no difícil teste de aguentar um ciclo olímpico/paralímpico após sediar os dois grandes eventos. Encerrada a Rio 2016, o investimento público no esporte caiu quase pela metade, o país viu a crise econômica se agravar, e a pandemia deixou os atletas com dificuldade de treinar por meses. Apesar de tudo isso, o país se despede do inédito ciclo de cinco anos (2016 a 2021) com a melhor campanha da história nos quatro grandes eventos realizados no período.

Desde o fim do ciclo da Rio 2016, houve uma queda de quase 50% no investimento público no esporte olímpico de alto rendimento, principalmente após o fim do Ministério do Esporte em 2018 e a diminuição do montante das estatais no esporte.

Com a crise econômica agravada nos últimos cinco anos e a pandemia atrapalhando a reta final da preparação olímpica e paralímpica do Brasil para Tóquio, seria aceitável que o desempenho nas principais competições sofresse um baque. Mas o que aconteceu foi o contrário, com recordes históricos em Tóquio.

Não há um único fator que explique o bom rendimento brasileiro nos últimos cinco anos. Desde o uso melhor dos recursos, que é uma consequência de uma renovação política no esporte brasileiro, até o claro mérito dos atletas, passando pelos centros de treinamentos (o paralímpico gigantesco e de primeiro mundo, e o olímpico cada vez mais desenvolvido) e um trabalho muito bom na área da ciência do esporte, com comissões cada vez mais completas (psicólogo, médicos, nutricionistas, bio-mecânicos etc).

GE
11:00:02

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