Ausência de afeto

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Crianças, mulheres e homens, debaixo de pontes, sem abrigo, sem teto, sentados no chão. Sujos, maltrapilhos, sem renda, sem sorte, dormindo ao léu. Com frio, com sede, revolvendo lixo, vivendo de sobras, doentes, enganando a morte. Tristes, envergonhados, sem dignidade, sem honra, sem nada, clamando ao céu. Cenas do cotidiano. Pessoas que passam, na selva de pedras, desdenham, desprezam, viram o rosto e não olham e se olham não veem. Ausência de afeto, vazio de sentimentos, desinteresse, apatia, desamor? Insensibilidade? Ou cultura construída da naturalização da miséria, a ser combatida e freada? – Pense, reflita, faça a diferença ou, pelo menos, não se deixe dominar por abjeta indiferença.

JOSÉ ROBERTO DANTAS OLIVA

Uma resposta

  1. Concordo, é esplicido o comentário, as vezes pergunto à Deus, em que se transformou o ser humano, quem poderia fazer algo útil somente apresenta a situação, salvo alguns que tem a atitude de tentar amenizar a dor do descaso. Não é somente político e sim humanitario, onde está o amor ao próximo? Será que dia após dia está desaparecendo dos homens, alguns comemoram mortes e outros fazem política no sangue derramado, até qdo nossa sociedade cai ignorar que fazer o bem beneficia a todos? Continuo orando para que se mude o caminho que erradamente a sociedade, o ser humano é os cristãos estão seguindo, sem refletir o futuro para filhos e netos. Precisamos repensar e tomar uma nova direção e caminho, Deus é o mesmo ontem hj e será eternamente, por esse motivo temos que nos abster de nossos sentimentos e pensamentos e seguir a direção daquele que é justo. Um abraço ao nobre Dr Jose Oliva, talvez não se lembra, mas entreguei O JORNAL INTEGRAÇÃO qdo o Sr o dirigia.

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