Após onda de calor, região tem alerta de tempestade para final de semana

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Após o contexto de frio intenso no mês passado, atualmente, o período final do inverno em Presidente Prudente e região tem como marca baixos índices de umidade, altas temperaturas, estiagem prolongada, queimadas e, consequentemente, muita fumaça, que chega a mudar o horizonte da cidade e causa preocupação à comunidade.
Na quarta-feira, a Estação Meteorológica “Professor Vagner Camarini Alves”, da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), registrou a temperatura mais alta do ano até agora: 37,3º C. Já no fim do mês passado, foi registrado a mais baixa: 1,2º C.

De acordo com o meteorologista Alexandrius de Moraes Barbosa, responsável pela Estação Meteorológica da Unoeste, há previsão de chuva entre hoje até domingo. O volume de precipitação previsto para o oeste paulista varia de 20 a 40 mm. “Inicialmente, serão chuvas passageiras, mas alguns modelos indicam outros episódios de chuva próximo ao feriado de 7 de setembro. Regularização das chuvas somente a partir de outubro”, pontua. O meteorologista cita um risco – de moderado a alto – de tempestade durante o final de semana. “A junção de tempo seco, amplitude térmica e o avanço de uma frente fria traz o risco de tempestade com ventos fortes e até possibilidade de granizo”, relata.

Questionado sobre os malefícios do clima seco e quente, Alexandrius relata que, para o meio ambiente, o maior reflexo é o agravamento das queimadas, que atingem reservas florestais, canaviais e pastagens. “Para a coletividade, os efeitos negativos da falta de chuvas se dá pela baixa umidade relativa do ar, e também, pela fumaça ocasionada pelas queimadas”, explica o meteorologista.
Com a baixa umidade, a Compdec (Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil) emitiu um alerta para que a população redobre os cuidados à saúde neste cenário de tempo seco. O órgão recomenda à comunidade:

– Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 10 e 16 horas;

– Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins, etc.;

– Usar soro fisiológico para olhos e narinas;

– Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, etc.;

– Consumir água à vontade;

– Evitar aglomerações em ambientes fechados;

– Não utilizar fogo para a limpeza de terrenos e queima de lixo.

O Imparcial
08:50:30

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