Análise: Seleção segura o Chile e tem na força de Casemiro símbolo de frieza e categoria nas quartas de final

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Casemiro prepara toque marcado por Vargas — Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Casemiro é chamado de Casão pelos companheiros de Seleção. Na saída do jogo dessa noite de sexta-feira, ele foi parado por membro da comissão técnica do Chile, que lhe pediu foto. Também atendeu ao jovem Tomás Alarcón, meia do Chile, que joga no Cádiz e é muito fã do brasileiro.

A vitória por 1 a 0 – que levou o Brasil às semifinais contra o Peru – teve a entrada decisiva de Lucas Paquetá, com presença de área, força e técnica no gol das quartas contra o Chile. Teve o papel fundamental de Richarlison e Gabriel Jesus, este expulso em jogada muito infeliz – mesmo sem intenção, é preciso calcular o risco do salto com o pé tão alto, que terminou com cartão vermelho.

Claro que teve a contribuição do quarteto defensivo – o que inclui Renan Lodi bem mais prudente no apoio – e, como sempre, de Neymar, com muita entrega – um pouco de fome, é verdade – e a qualidade incrível para prender bola e transformar lances.

Mas teve o toque de Casemiro. Não só pela trivela que levou a bola à área no gol de Paquetá. Longe de ser apenas a imagem do antigo cabeça de área, apenas destruidor de jogadas, o volante, muitas vezes, para soltar os quatro atacantes na frente e ao menos um dos laterais, planta os pés no círculo central.

Aquela qualidade e refino com a bola que muitas vezes no seu início no São Paulo foi confundida com marra e certa preguiça tática, apareceu mais contra o Chile. Além do lance do gol, Casemiro se aproveitou da rapidez de Fred, que fez boa partida como formiguinha ao lado do número 5, e pegava a rebarba para ligar contra-ataques.

GE
09:40:02

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