A morte do Lécinho

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Às vezes rabugento, mas sempre engraçado


Quando chegamos a essa idade, parece que a cada semana somos surpreendidos com a notícia do falecimento de alguém querido. Aqui estou, sentindo-me bem abatido pela partida de Lécinho, que era um pouco mais velho do que eu, com 69 anos, enquanto eu tenho 65.

Indalécio Ferreira Filho, “Lécinho”  tinha um jeito peculiar de viver a vida. Ele construiu sua carreira de forma independente, trabalhando incansavelmente, mas sempre reservando um tempo no final da tarde para relaxar com uma cerveja gelada no balcão. Era um homem de personalidade peculiar, ao mesmo tempo um tanto rabugento e extremamente engraçado. Suas histórias eram incontáveis, e suas amizades eram numerosas, e sua partida deixou muitas pessoas profundamente tristes.

Fui informado de que ele estava passando por um procedimento médico em Presidente Prudente, uma angioplastia, mas infelizmente, complicações surgiram e se agravaram, resultando em seu falecimento. Não consigo recordar quando foi a última vez que o vi, nem qual conversa tivemos. Restam apenas as lembranças do carinho constante que ele demonstrava pelos meus irmãos, Armando e Ivan, e de nossa amizade sempre pautada pelo respeito mútuo.

Que Lécinho descanse em paz.
TONINHO MORÉ

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