A carateca paulista Valéria Kumizaki, vice-campeã mundial, em 2016, se isolou em um sítio, em São Roque, no interior de São Paulo, para dar prosseguimento à sua preparação para o Pré-Olímpico Mundial, em Paris. Ela busca a classificação para os Jogos de Tóquio, adiado para 2021.
Curiosamente, a atleta de 35 anos tem treinado com Miguel e Milena Titoneli e com os técnicos Clayton e Reginaldo dos Santos, ambos do taekwondo. “Estamos aqui isolados em um sítio e estamos respeitando todas as regras sanitárias. No período da manhã, fazemos o treino técnico de taekwondo, à tarde treino físico e à noite trabalhamos mobilidade”, explica Valéria, ao Estadão.
A atleta afirma que sempre gostou do taekwondo, mas que nunca teve tempo de fazer um intercâmbio com a modalidade, como tem feito agora. Segundo ela, o adiamento das competições favoreceu o treino com os colegas do taekwondo. “Por falta de tempo na agenda entre as competições nunca consegui colocar isso em prática. Agora, com os campeonatos ficando só para o ano que vem, deu certo de podermos treinar juntos”, disse.
Segundo Valéria, a ideia surgiu por causa de um preparador físico em comum, Ariel Longo, que treina tanto a equipe de taekwondo de São Caetano quanto a seleção brasileira de caratê. A princípio, a atleta ficaria duas semanas no sítio, mas gostou tanto dos treinos que decidiu estender a permanência por mais um mês.
Estadão Conteúdo
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