O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou a posição que já havia apresentado em decisão individual e votou no início da madrugada desta sexta-feira, 9, para destinar o mandato do deputado cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ao seu suplente, o economista Luiz Carlos Hauly. Ele foi acompanhado por Alexandre de Moraes.
O destino da vaga do ex-procurador da Operação Lava Jato está sendo decidido em uma sessão extraordinária no plenário virtual do STF. A votação termina às 23h59 desta sexta.
A posição de Toffoli e Moraes contraria o que havia decidido o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que após uma recontagem dos votos anunciou o pastor Itamar Paim (PL) como substituto.
Dallagnol foi o deputado mais votado no Paraná. Ao cassar o mandato do ex-procurador, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou expressamente que os votos deveriam ser contados a favor do Podemos.
O TRE concluiu, no entanto, que nenhum outro candidato do partido ultrapassou a chamada cláusula de desempenho – mínimo de 10% do quociente eleitoral no respectivo Estado.
Para Toffoli, a regra não se aplica para definir os suplentes. “Não se faz mister a exigência de votação nominal”, afirmou.
IstoÉ
10:45:03
Uma resposta
É o sistema judiciário corrupto e politizado agindo cobtra a democracia!!!
Não se contentaram em destruir o voto de 340.000 eleitores, agora da o mandato a um aliado do governo que não teve nem 10.000 votos exigido pelo coeficiente eleitoral!!!
O política sem nenhuma notoriedade sem votos vai assumir a vaga de um herói que colocou corruptos na cadeia e agora está pagando o preço.
Os corruptos não se contentam em em lhe tomar o mandato, agora querem tomar o seu patrimônio.