Com as expansões urbana e populacional, é cada vez mais comum a observação de animais silvestres em áreas edificadas. A lista de espécies visualizadas vai além das aves, que já se habituaram à “selva de pedra”, e traz bugios, cutias, tamanduás-mirins, lobos-guará e até onças-pardas em busca de alimento e refúgio em cidades do Oeste Paulista. Em 24 cidades da região, a Polícia Militar Ambiental atendeu a 3.979 ocorrências envolvendo fauna entre 2015 e 2021.
Nesta semana, o g1 Presidente Prudente e Região traz uma série especial com seis reportagens exclusivas sobre a urbanização e os impactos ao meio ambiente, com dados referentes a aumento de imóveis; integração entre natureza e população; educação ambiental; ocorrências envolvendo animais silvestres; compensação ambiental; e considerações do setor imobiliário.
De acordo com informações obtidas pelo g1 por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), os registros pela Polícia Militar Ambiental de apreensões, resgates ou entregas voluntárias e solturas de animais silvestres saltaram 16,1% no comparativo entre 2015 e 2021. Foram considerados os atendimentos realizados na área do 1º Pelotão da 3ª Companhia da Polícia Militar Ambiental, que tem sede em Presidente Prudente (SP) e abrange 24 municípios.
No período avaliado, o ano com maior número de resgates pela Polícia Ambiental foi 2017, com 706 registros. Em 2018, os registros caíram para 267, mas voltaram a aumentar nos anos seguintes.
G1/Prudente
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