Durante o tempo em que esteve na ativa dentro de campo, Diego Maradona encantou o mundo com seus dribles, arrancadas e gols geniais tanto pela seleção argentina quanto pelos clubes que defendeu. Sempre rodeado de “amigos”. No entanto, passados quatro meses exatos da sua morte, o que norteia o noticiário sobre o craque argentino são polêmicas e intrigas dignas de um enigmático filme de suspense com direito a briga familiar, disputa por herança, acusação de uso de drogas, de consumo de bebidas e descaso médico. Tudo isso foi detonado a partir de vazamentos de áudios dos últimos dias de vida do camisa 10.
A descoberta expôs várias suspeitas que acabaram por iniciar uma investigação em torno da morte do jogador aos 60 anos. Maradona ainda não está em paz. Entre essas suspeitas, há a de negligência médica. Ele teria sido “abandonado” em seus cuidados antes da morte. Assim, a equipe de profissionais liderada pelo médico Leopoldo Luque, que operou Maradona semanas antes de sua morte, entrou na mira da Justiça.
Luque é investigado por homicídio culposo. Mensagens vazadas entre ele e a psiquiatra Agustina Cosachov revelaram neste período zombarias do médico em torno do estado de saúde do camisa 10. “Sim, o boludo (gordo) parece que teve uma parada cardiorespiratória e vai morrer cagando. Não tenho ideia do que ele fez. Estou indo para lá”, afirmou o neurocirurgião, em um dos trechos do áudio, de acordo com o site Infobae, da Argentina, e que está nas mãos da Justiça.
Estadão Conteúdo
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