Uma vida dedicada ao vôlei. O árbitro Marcello Paixão tem muita história para contar sobre os mais de 30 anos na função. Nos últimos meses, o esportista de Presidente Venceslau está acrescentando mais páginas neste livro que vem escrevendo. Foi promovido a árbitro principal na Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), trabalha com frequência em partidas da Superliga e está ajudando outros profissionais da região de Presidente Prudente a crescerem no quadro.
O último jogo trabalhado evidencia as conquistas recentes. Há mais de uma semana, ele foi o primeiro árbitro na vitória do Sesi-Bauru sobre o Fluminense. Esteve acompanhado da juíza de linha Karla Minacca, de Martinópolis, e da apontadora assistente Fernanda Barbosa, de Presidente Epitácio. O juiz de linha Daniel Rodrigues, de Iacri – município próximo a Osvaldo Cruz –, também fez parte da escala e aumentou a alegria sentida.
– O meu papel no interior é de formação de novos árbitros. Nós temos em Epitácio uma liga amadora, onde competem equipes de Prefeitura, e eu tenho um grupo de mais de 30 árbitros. Em cada cidade, são dois ou três árbitros. Por meio desse envolvimento, há uma busca por capacitar o pessoal, deixar eles preparados, pois temos ótimos árbitros no interior. Busco servir de espelho.
– Fizeram recentemente o curso da Federação Paulista de Volleyball e foram aprovadas mais duas mulheres da nossa região. Estão na categoria estagiário. A Paloma Minacca Osco, que é irmã da Karla e será apontadora, e a Vitória Doesher que é de Epitácio, prima da Fernanda e será árbitra – completou.

Karla e Fernanda trabalharam na final do Campeonato Paulista 2020. Outro nome citado como representante regional no quadro é o de Vitor José Murari, de Venceslau. Pessoas, que assim como o “mentor” da turma, dividem a paixão pela arbitragem e pelo vôlei.
Marcello tem 50 anos e é advogado. Desde 2006 aparece no quadro da CBV. Iniciou como árbitro em 1987. Antes disso, ainda quando representava a cidade venceslauense nas quadras, percebia que o destino já estava traçado.
– Eu jogava vôlei, era levantador, mas era muito ruim. Fui para Jogos Regionais, mas eu chegava lá e ficava mais interessado em acompanhar o trabalho dos árbitros. Como a maioria na nossa função, sou um atleta frustrado. Com apenas 1,74m, não daria para jogar. Para me manter no meio do esporte, dos amigos, a opção foi arbitrar.
Globo Esporte
16:13:02
Uma resposta
Parabéns ao Marcelo. Bacana vermos venceslauenses brilhando por aí afora.